quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Respondendo aos leitores: Hélio, Didi Mocó e Carlos

Prezados leitores vascaínos
Primeiro quero agradecer pelos questionamentos, que aliás são oportunos e importantes.
Vamos as respostas...
Quanto às propostas, já se encontram-se em fase terminal. Pretendo postá-las antes do carnaval.
Quanto ao prazo, segundo sua expressão "Arrumar o Vasco" entendo que não devamos ficar lamentando a situação atual do Vasco. Devemos sim, fazer um trabalho constante no sentido de sanear as finanças, resolver as questões jurídicas para que possamos colocar o Vasco nos "trilhos".
O trabalho constante deve ser feito no sentido de procurar fazer acordos com os credores do Vasco, bem como na parte jurídica, procurar proceder da mesma forma para liquidar com todas as pendências. No que tange a contratação de jogadores e ao tamanho de nossas dívidas, temos que entender que uma coisa é resolver as dívidas, e outra coisa é arrumar formas de contratar jogadores, como o nosso coirmão o fez. Será que o coirmão não tem dívidas?
Sobre a contratação de parentes para administrar o clube, entendo ser descabido tal atitude, pois o clube possui funcionários que poderão exercer as funções adequadamente, principalmente a título onerosa.
Em relação ao incentivo aos esportes amadores é inquestionável que deva ter uma importância indiscutível. O patrocínio passa obrigatoriamente pelos esportes amadores, que é o nosso grande "celeiro" de atletas de todos os níveis.
Quanto à administração das sedes sociais prefiro responder no final...
Conforme consta em minha plataforma, temos que adequar as despesas às receitas. Hoje, nós não sabemos como se encontra o resultado contábil do clube. Somente após a adequação poderemos saber o quanto aumentaremos na receita. Este aumento se dará pelo aumento do número de novos sócios e o aumento de sócios pagantes, eventos sociais na Sede Náutica e no Calabouço e incentivo ao comparecimento aos jogos do Vasco no Engenhão e São Januário. Naturalmente, teremos que considerar a receita de patrocínio e televisionamento de jogos.
Muito se fala sobre a transformação do Clube em empresa, particularmente, entendo ser complexo tal transformação, em razão da variedade de tipos de sócios existentes. No entanto, não devemos confundir essa transformação com "administrar"  empresarialmente o clube, são coisas destintas!
No tocante ao resgate de nossos ídolos históricos, temos considerar esse resgate de forma cultural. Primeiro o clube tem que se preocupar em mostrar a história desses ídolos, pois com toda certeza muito dos sócios atuais jamais ouviram falar em Lelé, Isaías, Maneca, Ipojucan, Beline, Paulinho de Almeida, Carlos Alberto Cavaleiro, Friaça, Eli, Danilo e Jorge. Quero dizer com isto que, os vascaínos deveriam ter curiosidade em conhecer quem foram esses ídolos.
Sobre os empresários de futebol, entendo como sendo aqueles que aplicam dinheiro em clubes de futebol, como Chelsea, que pertence ao empresário russo. Comparando com o futebol brasileiro, entendo como sendo de difícil aplicação tal formatação, por se tratar os clubes sem finalidade de lucro. Respondendo a pergunta seguinte, não vejo como ter algum tipo de relação com tais pessoas. Se tiver que ter algum tipo de relação será uma relação profissional no interesse do Vasco.
As divisões de base do futebol sempre foi uma referência na formação de jogadores para o Vasco da Gama. Seu desenvolvimento está diretamente ligado ao interesse dos jovens em ser jogadores de futebol. Hoje, existe uma febre mercantilista onde existem os empresários de jogadores. Esses profissionais vieram substituir os clubes na garimpagem de jovens talentos. Temos que ter olheiros em várias regiões do país que indicarão ao Vasco jogadores que estejam despontando. Torna-se necessário que tenhamos uma estrutura social para receber esses atletas. Entende-se como estrutura social o oferecimento de estudo, saúde, moradia e convívio social. A permanência de jovens talentos no Vasco, está vinculado à atividade que esse atleta teria em continuar a vestir e defender as cores do Vasco. A atratividade consiste em dar todas as oportunidades para que o atleta tenha um desenvolvimento cultural, social e financeiro.
O desenvolvimento cultural está voltado para a educação, ensinando-lhe que o clube é quem investe em sua formação.
Por último, responderei sobre a administração das sedes sociais.
O Presidente eleito tem que se preocupar com três sedes sociais: São Januário, a sede da Lagoa e o Calabouço.

Existem distinções entre elas:
São Januário
É o local onde se encontra o estádio: o parque aquático, o ginásio e a sede administrativa, compreendendo a Tesouraria, Secretaria, a Presidência e todas as diretorias.
Em outra época a sede administrativa era localizada à Avenida Rio Branco, conhecida como Edifício Cineac Trianon e a parte esportiva em São Januário.
O ex-presidente Agarthino da Silva Gomes realizou a transferência da parte administrativa para São Januário. Os motivos que levaram a fazer tal mudança não cabe a mim apreciar.
Entendo que as despesas tenham que ser compatíveis com as receitas para não gerar prejuízos.

Sede Náutica da Lagoa
Nessa sede reunem-se as dependências do Remo, compreendendo alojamento para os remadores, oficina e guarda de barcos e salão de reuniões do Conselho Deliberativo e para eventos sociais.
Tem que haver uma divisão entre o que seja para o remo e o que seja administrativo.
Sou de opinião que toda a receita auferida na sede da Lagoa fique em poder da mesma.

Sede do Calabouço
Nessa sede existe um salão refrigerado, um restaurante, bar, piscina, vestiário, sauna e quadra de futebol de salão aberta.É uma sede frequentada por sócios durante a semana e com grande frequência nos finais de semana.
Temos que analisar as despesas ali incorridas para podermos gerar as receitas necessárias para desenvolvermos melhorias na sede. Poderemos utilizar a mesma fórmula aplicada na sede náutica da Lagoa, ou seja, a receita ali ocorrida ser aplicada no local.

Em relação à profissionalização da administração tem que tomar muito cuidado, pois existe uma deformação na interpretação do que seja profissionalizar a administração. Não podemos admitir que o presidente ou o os vices-presidente não tenham palavra final o que se deve fazer ou não no Vasco. O clube de futebol mexe com a paixão. Tem que haver um equilíbrio entra a paixão e a razão.
Jamais fugirei as minhas responsabilidades em decidir sobre qualquer questão, pois o regime do Vasco é presidencialista, recaindo sobre o mesmo, toda a responsabilidade do insucesso ou prejuízo.
Sobre o PS, estou totalmente de acordo permitindo-me somente acrescentar as palavras: "Tradição e orgulho".
Finalizando, peço que continuem acompanhando o meu bolg, pois em breve irei expor as minhas idéias do Plano de Ação da Virada Vascaína.

A Virada Vascaína
Nelson Medrado Dias
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